O vigário Pe. Marconi Nunes Lira, msf presidiu a Santa Missa do 28º Domingo do Tempo Comum na Matriz Sagrada Família, no dia nove de outubro. O Ministério de Música Santa Teresa D’Ávila foi o responsável pela animação.
Pe. Marconi acolheu a todos os presentes. Em sua homilia, assim refletiu:
“A Palavra de Deus hoje mostra para nós que Deus vem para perdoar todos os povos, raças e nações, ou seja, Deus vem para estar ao lado das pessoas pecadoras, e que sobretudo, das pessoas que se reconhecem necessitadas da graça, do perdão de Deus, o nosso Pai. E este Deus, mostra na pessoa de Jesus Cristo, o Deus que acolhe sobretudo as pessoas sofredoras. As pessoas que estão à margem da sociedade. As pessoas que não tem ninguém por elas. Jesus vem justamente para estar ao lado destas pessoas e também pede que nós cristãos católicos, também estejamos ao lado dessas pessoas. Porque se não, nós vamos estar do lado das pessoas que tem boa vida, ou seja, nós queremos estar do lado das pessoas que não sofrem, das pessoas que tem posses, das pessoas que não tem nenhum tipo de sofrimento. Deus, na realidade, se coloca ao lado das pessoas sofridas da sociedade, e pede de nós, também a mesma coisa: nas nossas atitudes, no nosso trabalho, pede que nós trabalhemos para o bem comum, pede para que nossas atitudes sejam para o bem comum, para o bem de todas as pessoas. E não apenas de algumas pessoas.”
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“O costume no tempo de Jesus era os leprosos que eram curados deviam se apresentar aos sacerdotes. E os sacerdotes verificavam se a cura tinha acontecido para que estas pessoas pudessem voltar ao convívio da sua família, ao convívio da sociedade. É interessante a gente observar que a cura não acontece de imediato. A cura acontece quando os leprosos vão caminhando para se apresentarem aos sacerdotes. Quando vão caminhando é que a cura acontece. E eles percebem que estão curados. E apenas um deles volta para agradecer a Deus. Se coloca aos pés de Cristo Jesus para agradecer a cura que Jesus fizera na vida dele. E o próprio Jesus vai perguntar: ‘Não eram dez os curados? Onde estão os nove? Ninguém voltou para agradecer a Deus?’ Apenas este estrangeiro volta para agradecer a Deus. O estrangeiro era o samaritano.”
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“Os judeus que deveriam ter voltado para agradecer a Deus. Não, eles não voltam. Eles cumprem a Lei, porque a Lei mandava era que eles fossem apresentar aos sacerdotes. Os judeus cumprem com as prescrições da Lei. O samaritano, ao contrário, não se apresenta ao sacerdote. Até porque, o samaritano, na realidade, não compactua com aquela religião dos sacerdotes. Porque a religião dos sacerdote era uma religião que excluía os samaritanos, excluía os pobres, excluía as mulheres. Ou seja, o samaritano está dizendo: ‘Não concordo com esta religião. Eu concordo sim com a religião deste homem que me curou. Jesus Cristo.’ E por isso mesmo, ele agradece a Deus na pessoa de Jesus. Veja como esta história é importante. Essa mensagem é importante. Jesus vai dizer para o samaritano: ‘Vai, tua fé te salvou.’ Ou seja, Jesus, não vai, inclusive, dizer: ‘Vá, eu te curei.’ Não. Jesus vai dizer para o samaritano: ‘Ide, tua fé te curou!’ Por isso, nós precisamos ter essa sensibilidade, esse cuidado, inclusive de não estar afastando pessoas da nossa convivência, e também da nossa religião.”
Os casais do ECC (Encontro de Casais com Cristo) participaram da procissão de ofertório.
Ao fim da Santa Missa, avisou-se que haverá a procissão com a imagem de Nossa Senhora Aparecida saindo da Comunidade Nossa Senhora dos Pobres até a Matriz, na quarta-feira, dia 12, a partir de 18h. Avisou-se também sobre a formação para noivos e namorados que desejam receber o sacramento do Matrimônio nos próximos meses. Os interessados devem procurar a Secretaria Paroquial.
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Texto e fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família