Pe. Laurindo: “Quando recebemos um talento de Deus é para que este seja exercitado e multiplicado”!

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Pe. Laurindo: “Quando recebemos um talento de Deus é para que este seja exercitado e multiplicado”!

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Padre Laurindo Aguiar, msf iniciou a Santa Missa das dezenove horas, do domingo, dezenove de novembro, louvando e agradecendo a Deus pela chuva que caiu na cidade, amenizando o imenso calor. “Para além dos danos e das tempestades, a chuva tem trazido também esperança, amenizando o clima e facilitando a nossa vivência e convivência.”

Em sua homilia, assim nos falou:

“Hoje meditamos a parábola dos talentos. Destacamos um homem que iria viajar para o estrangeiro e tendo os seus empregados chamou três deles e deu, a cada um, quantidades diferentes de talentos. A um deu cinco talentos. A outro deu dois, ao último deu um talento, e depois viajou. A atitude do primeiro é a atitude daquele que recebeu o talento com alegria e tinha convicção do que havia recebido e da sua missão. O texto nos fala que assim que recebeu, ele saiu para colocar em prática, ou fazer render aquele talento e lucrou o dobro. O segundo da mesma forma. E uma mudança na atitude do terceiro empregado que recebeu um talento e ficou lamentando, pensando talvez em uma vingança, pensando de como o patrão iria tratá-lo e esconde aquilo que o patrão havia lhe dado.”

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“Podemos recordar nas três atitudes e destacar aquilo que o Evangelho nos apresenta quando nos fala: ‘Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma vasilha, mas no candeeiro colocada no alto para que ela brilhe para todos.’ É a mesma analogia para esta parábola. Ninguém recebe um talento, um dom para enterrar, porque enterrá-lo significa que ele será inútil. Significa que estamos jogando aos porcos um grande tesouro. Quando recebemos um talento de Deus é para que este seja exercitado e multiplicado. Todos nós recebemos dons e temos capacidades. A nossa tentação diante daquilo que vemos dentro da nossa casa, dentro da comunidade é sempre nos compararmos aos outros. Às vezes, vamos encontrando justificativas para esconder e enterrar aquilo que nós recebemos.”

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“Sabemos que Deus nos deu talentos e dons, mas isso não significa que já fazemos as coisas da melhor maneira porque esse talento precisa ser exercitado. A vocação precisa ser exercitada. É preciso encarar o nosso medo. Quando não encaramos o medo, significa fazer como aquele que recebeu um talento e o enterrou. Enterrar as nossas possibilidades de crescer e ser feliz e, assim também, ajudar e colaborar para a felicidade do outro. Aquele que tem medo de ser feliz, jamais será feliz porque a felicidade requer risco e coragem para dar o primeiro passo e superar o medo de cair. O Senhor está a dizer para nós: Quanto mais produzimos com os talentos que ganhamos, mais Ele nos dá para que possamos expandir, possamos chegar até os confins do mundo, possamos chegar até os corações mais distantes para levar o amor de Deus.”

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“Vamos, nesta Santa Celebração, pedir a Deus que nos encha de habilidades para lidar com a nossa vida, com os nossos dons, os nossos talentos, com nossas capacidades e virtudes. Que diante do grandioso amor de Deus, que nos é oferecido, não tenhamos medo do que ele irá fazer conosco, mas tenhamos a coragem de amá-lo sempre, e fazer com que com este amor, como ele nos ama, assim também possamos amar e entregar a nossa vida em favor dos seus filhos, do seu povo, a quem nós também fazemos parte. Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos, sem medo e com confiança.”

Ao fim da celebração da Santa Missa, Sérgio Maurício, do Apostolado da Oração, avisou sobre a campanha promovida para a arrecadação de alimentos em prol do Lar de Idosos João XXIII. Os interessados podem levar nas celebrações das missas na Matriz ou deixar no escritório paroquial.

Clique aqui para ver a cobertura fotográfica completa.

Texto: Juciane Francisca / PasCom Sagrada Família

Foto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família