Aconteceu no dia 19 de janeiro, às 19h, na Matriz Sagrada Família, a Santa Missa do Segundo Domingo do Tempo Comum. O vigário Pe. Marconi Nunes Lira, msf presidiu a celebração eucarística. Em sua homilia, assim refletiu:

“Hoje nós temos, na Primeira Leitura, de modo especial, e no Evangelho,  falando sobre o casamento de Deus e a humanidade. O casamento entre Deus e a humanidade significa a aliança, o pacto, que Deus faz com a humanidade. É importante a gente observar que  Deus é sempre fiel à esta aliança com a humanidade. Por outro lado, a humanidade nem sempre é fiel à aliança, ao compromisso que assume com Deus. A Primeira Leitura vai falar justamente desse povo, o povo de Israel, que estava voltando do exílio, e o povo quando chega na cidade de Jerusalém, a cidade havia sido destruída. E o que o povo valorizava mais ainda, havia sido destruído também, o Templo de Jerusalém. Porque o Templo de Jerusalém para os judeus é o lugar da referência, do encontro com Deus. Portanto, o povo precisava reconstruir a própria vida, a cidade e o Templo de Jerusalém. Precisava muito esforço da parte do povo. E  o povo começou a se perguntar: ‘Será que Deus nos abandonou, por causa da nossa infidelidade? Ou por causa das nossas infidelidades Deus já  nos abandonou?’ Aí surge o Profeta Isaías. O Profeta Isaías é considerado o profeta da esperança e da reconstrução. O profeta surge e o profeta vai falar para o povo, encorajando o povo e vai dizer que Deus é um Deus fiel. Ele vai falar da aliança de Deus com o povo como se fosse um casamento.”

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“No Evangelho, (…) o vinho da festa do casamento veio a faltar. E aí é interessante a gente perguntar. As mulheres não tinham importância para o povo da bíblia.  Mas quem é  que vai ter a sensibilidade de perceber que o vinho faltou? É justamente a mulher. É justamente a mulher, Maria. Ela chega onde Jesus está e diz para ele: ‘Olha, o vinho acabou’. Ou seja, é a mulher que toma a iniciativa.  É a mulher que é sensível à situação desagradável que estavam passando os noivos, estavam passando os convidados, naquela festa de casamento, porque o vinho veio a faltar. A falta de vinho significa também, por outro lado, que a alegria do povo judeu já tinha perdido. A alegria de viver. A lei já não valia mais para o povo. A lei já não trazia mais felicidade para aquela gente. Pelo contrário, a lei fazia com que o povo sofresse cada vez mais. Portanto, era preciso uma nova lei para trazer felicidade para o povo.”

Santa Missa / Segundo Domingo do Tempo Comum /Domingo/ 19/01/2025 / 19h/ Rezemos. – YouTube

“Jesus vai responder para Maria. ‘Mulher, por que dizes isso a mim? Minha hora ainda não chegou.’ Maria representa a mulher que é fiel ao projeto de Deus, a mulher que é fiel ao projeto do próprio Jesus Cristo. Maria é fiel ao projeto de Deus. Portanto, dessa mulher que a gente ouve o próprio Jesus falar o nome mulher, essa mulher representa o modelo da nova humanidade, que é fiel ao projeto de Deus, que é um projeto de vida, um projeto de liberdade, um projeto de felicidade para todas as pessoas. Por isso que Jesus vai chamar Maria pelo nome de mulher. Porque ela é um modelo de todas as pessoas que são fiéis ao projeto de Deus. Maria vai dizer para as pessoas que estavam servindo: ‘Fazei tudo o que ele vos disser.’ Ou seja, é como se Maria já pressentisse que Jesus iria realizar o primeiro sinal dele. E que Maria confia no filho dela. Ela confia e ela o conhece melhor do que ninguém.”

Ao fim da Santa Missa, avisou-se sobre a Romaria até a cidade de Aparecida e sobre as inscrições para a catequese. Confira na página Avisos Paroquiais.

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Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família

Fotos: Iasmim Soares Lisboa / PasCom Sagrada Família