No domingo, dia 30 de março, aconteceu na Matriz Sagrada Família, a Santa Missa do Quarto Domingo da Quaresma. A celebração eucarística foi presidida pelo vigário Padre Marconi Nunes Lira, msf; que assim refletiu em sua homilia.
“O Evangelho de hoje é o evangelho da festa. Da festa por conta da volta do filho que estava morto e voltou a viver. Estava perdido e foi encontrado. Na Primeira Leitura de hoje mostra para nós, que o povo que saiu da escravidão do Egito, o povo chega na Terra Prometida. O povo chega e já começa a comer o fruto do trabalho da terra. O povo deixa de comer o maná e passa a comer agora os frutos da terra. E aí, Deus, com isso, cumpre a promessa que fez àquele povo. Que daria àquele povo uma terra onde jorra leite e mel. A terra onde jorra leite e mel significa a terra para o povo trabalhar, e o povo cultivar o que o povo precisa para comer.”
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“No Evangelho de hoje, tem dois grupos que se aproximam de Jesus para o escutar: os publicanos e os pecadores. Eles se aproximam de Jesus , e aí tem outros dois grupos: os fariseus e os mestres da lei, que vão criticar Jesus dizendo que ele faz refeição com estes dois grupos, os publicanos e os pecadores. É interessante a gente notar que Jesus acolhe a todas as pessoas. Os mestres da lei e os fariseus, na realidade, significam separados, porque os fariseus não se misturavam com o povo, e de modo especial, não se misturavam com o povo tido como pecador, com o povo que não pertencia ao povo judeu. E não pertencia ao judaísmo, que era a religião oficial. Jesus não faz distinção de pessoas. Acolhe todas as pessoas. E por isso mesmo, Jesus vai contar a parábola de hoje, para estes dois grupos, os fariseus e os mestres da lei.”
Santa Missa / Quarto Domingo da Quaresma / Domingo / 30/03/2025 / 19h .
“Ele vai dizer que um homem tinha dois filhos. O filho mais novo pede a parte da herança. O pai divide a herança. E o filho mais novo, com algum tempo, pega as coisas e vai para algum lugar distante. É interessante a gente observar que o filho mais novo, chega neste lugar e gasta tudo o que tinha, diz o evangelho, numa vida desenfreada. Aí tem uma grande crise naquele lugar, o filho não tem mais nenhum recurso. Vai pedir trabalho para o homem do lugar, que o manda trabalhar cuidando dos porcos dele. Ou seja, o porco para o povo da bíblia, era um animal impuro. Aquele filho se torna mais impuro do que os porcos. Porque ele nem tinha mesmo a comida que era dada para os porcos. Nem isso lhe era permitido comer. Então ele cai em si, e vai lembrar da casa do pai dele. Na casa do meu pai, os empregados tem o que comer com fartura. Aí o filho mais novo ensaia o que ele vai dizer. Vou voltar para o meu pai e vou dizer para ele que eu não mereço ser chamado de seu filho. Que ele me trate como um de seus empregados. Quando o pai o avista de longe, vai ao encontro e se alegra imensamente. O evangelista diz que o pai sente compaixão. O pai da parábola quem é? O pai da parábola de hoje é o próprio Deus. O próprio Deus que tem compaixão, que se alegra quando voltamos ao encontro dele.”
Ao fim da Santa Missa, avisou-se sobre a Cesta de Páscoa, o Casamento Comunitário, a romaria da paróquia até Aparecida e também que na próxima sexta, dia 04 de abril, haverá curso de pais e padrinhos de batismo na Matriz, às 20h.
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Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família
Foto: Iasmim Soares Lisboa / PasCom Sagrada Família