No domingo, vinte e três de fevereiro, a Igreja reuniu para celebrar o 7º Domingo do Tempo Comum. Na Matriz Sagrada Família, a missa das dezenove horas foi presidida pelo Pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf. Os membros da Pastoral Familiar auxiliaram nesta noite.

Assim nos fez refletir, Pe. Laurindo, em sua homilia:

“O Evangelho hoje nos diz: ‘Sedes misericordiosos, assim como também vosso Pai é misericordioso.’ Uma regra que o Senhor Jesus coloca para nós é o perdão e a misericórdia. Qual a importância do perdão na Igreja e na vida de cada um de nós? A pergunta que se faz é: ‘Tem alguém aqui que não peca? Tem alguém aqui que não erra? Que nunca caiu? Que acha que nunca vai cair?’ Se você acha que se é melhor e que nunca vai cair provavelmente o seu olhar perante o outro é um olhar de juiz. De um juiz que está ali para condenar e que não está ali para iluminar, para salvar, para resgatar as pessoas para a vida. Quando nós nos reconhecemos pecadores, quando reconhecemos que estamos vivendo como filhos da terra e não como os filhos celestes, como nos fala a Segunda Leitura, nós vamos nos colocando também no lugar do outro. Vamos sintonizando a nossa vida com Jesus.”

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“Na dimensão do perdão, muitas vezes queremos esconder fragilidades, dificuldades que temos. E queremos esconder isso colocando fardo pesado, colocando regras na vida do outro. E nessa questão da inimizade, às vezes somos inimigos de nós mesmos, não cuidamos de nós mesmos. E esse cuidar de nós passa pelo perdão, perdoar a nós mesmos. Perdoai as nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos tenha ofendido. Perdoai, Senhor, as minhas faltas. O Senhor vem através do seu Filho para oferecer a sua misericórdia, o seu perdão. Deus está a oferecer o seu perdão para que também nós possamos perdoar, porque só podemos dar ao outro aquilo que temos. Precisamos de conversão permanente.”

Santa Missa / Sétimo Domingo do Tempo Comum / 23/02/2025/ 19h. Rezemos

“E a referência para que o nosso comportamento não se desvirtue, Jesus coloca: ‘Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso.’ Talvez a misericórdia do outro é muito frágil, mas nós devemos ser misericordiosos, assim como Deus é. E de que forma? Deus nos ama infinitamente. Ele não coloca condições. Eu só vou amar se você me retribuir algo. Não! Deus ama os ingratos e os maus também, porque a meta de Deus é que não se perca nenhum, mas que todos sejam salvos. E se já estamos aqui caminhando nessa viva esperança de sermos salvos é pela graça e misericórdia de Deus. Que sejamos capazes, assim como Deus, de entregar o seu Filho, a coisa mais preciosa que ele tem, para salvar. Ele foi capaz de enviar o seu Filho, que existindo em condição humana, assumiu a nossa fragilidade. Se Deus assumiu a nossa fragilidade, o corpo humano é para que a gente também não queira se comportar como Deus, aquele que não tem pecado, que nunca vai cair, que não erra, mas para que nos comportemos, de fato, como humanos abertos àquele que é divino, e percebermos que vivemos na terra, mas não somos da terra, somos seres celestes”.

Antes da bênção final, o aviso sobre as ações para a celebração dos 60 anos da Paróquia. Está sendo sorteada uma linda cesta de Páscoa. O bilhete custa apenas R$ 2,00. Adquira o seu na secretaria da paróquia. O paroquiano Francisco também convidou os irmãos a contribuir com os brindes para serem sorteados. Se você deseja, procure a secretaria paroquial e dê a sua contribuição! Padre Laurindo agradeceu ainda ao ministério de música e a todos que auxiliaram nesta noite e que muito ajudaram a celebrar!

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Texto: Juciane Francisca / PasCom Sagrada Família

Fotos:  Alisson Faria e Any Gabriela / PasCom Sagrada Família