No domingo, dia 28 de julho, a Igreja Católica celebrou a 4ª Jornada Mundial dos Avós e das Pessoas Idosas e o 17º Domingo do Tempo Comum. Na Matriz Sagrada Família, na missa das 19h, a Pastoral Familiar preparou um belo comentário inicial para bem acolher estas pessoas tão especiais. O Pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf presidiu a Santa Missa. Em sua homilia, assim refletiu:

“Hoje estamos celebrando o 17º Domingo do Tempo Comum. Lembrar do Tempo Comum é nos abrir sempre para aprender de Jesus. Da sua missão, dos seus ensinamentos, das suas andanças. Os sinais que ele assim opera em favor de tantas pessoas, de tantos irmãos. E falar da palavra sinal, sempre nos remete ao evangelho que hoje nós escutamos, o evangelista que hoje nós escutamos: São João. São João não fala de milagres. Os milagres que Jesus realizava. Mas, São João vai falar dos sinais que Jesus operava. Vai dizer que em cada ação de Jesus, ali é o sinal que o reino de Deus está chegando, o reino de Deus está acontecendo.” 

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“Perto desta festa tão importante (Páscoa), se vê uma multidão que foi ao encontro de Jesus. E a pergunta de Jesus é uma pergunta retórica. A primeira pergunta se dirige a Felipe. ‘Onde vamos comprar pão para alimentar essas pessoas? Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?’ E a resposta de Felipe. A resposta talvez muito comum para muitos de nós. ‘Nem duzentas moedas de prata bastariam para alimentar com um pedaço de pão tanta gente.’ É dizer, diante da necessidade, diante do tamanho daquela responsabilidade, daquela resposta que requer aquela realidade, como eu não consigo responder, dar conta sozinho, então vou lavar as mãos. Não tenho nada a ver com isso. A resposta não é comigo. Eu não quero me envolver. Não quero me esforçar. Não vou buscar respostas. Alguém que cruza os braços. A segunda resposta, para apontar outra solução, é de André, o discípulo. Ele vai apontar que existe ali um menino, com cinco pães e dois peixes. E aqui é importante a gente pegar a imagem do menino, neste relato do evangelho. O menino como uma criança, que não está marcada pelo mal, não está marcada ainda pelo egoísmo, pelo individualismo, pela autossuficiência, ou pelo fechamento. A criança como que está aberta ainda para acolher as bênçãos de Deus. E de oferecer aquilo que de Deus recebeu, oferecer ao outro. Jesus nos recorda que quem quiser entrar no reino do céu, tem que se fazer criança. Uma criança que está ainda na pureza do coração. Não carrega as marcas dos pecados deste mundo.”

“Ser suporte neste sentido mesmo. De quando está mais abatido, um está doente, desanimado, um está querendo parar, ser suporte para, com paciência, ajudar o irmão a caminhar, a levantar, aquele irmão que está triste, ajudar o irmão a sorrir. E devemos fazer isso com toda fraternidade,  com toda caridade. Aquilo que São Paulo vai dizer, que aquele irmão viva verdadeiramente a sua vocação como filho de Deus, que multiplique as graças e os dons que Deus assim lhe concedeu. Nesta santa liturgia, nesta santa celebração, peçamos ao Senhor que nos conceda esta graça, para que ouvindo essa palavra, possamos reconhecer as maravilhas que Deus realiza em nós. Que sejamos multiplicadores dessa graça, da palavra, dos talentos que Deus nos deu. E saber que a alegria do Senhor, não é só que eu seja feliz, mas que eu seja capaz também de fazer outras pessoas felizes. Não é que a justiça aconteça só na minha vida, mas que eu seja um sinal de justiça, de comunhão, de paz, em todos os espaços aonde eu me encontrar, aonde o Senhor me enviar.” 

Após a comunhão, Padre Laurindo convidou os avós e idosos para chegar até a frente. A jovem Lóren, junto de seus pais Gisneia e Fabiano, da Pastoral Familiar, leu um bonita mensagem destinada aos avós e idosos. Foi muito emocionante.  Em seguida, os missionários da Pastoral Familiar distribuíram lembrancinhas a estas pessoas tão importantes dentro da história de cada família. Todos presentes na Matriz cantaram parabéns.

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Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família

Fotos: Iasmim Soares Lisboa / PasCom Sagrada Família