O último dia da novena em preparação para a Festa de Nossa Senhora das Dores aconteceu na noite do dia 14 de setembro.
O presidente da Santa Missa foi nosso pároco, o Pe. Laurindo, msf. Pe. Natelson, Cura da Catedral, também participou deste momento. Os paroquianos da Sagrada Família estiveram presentes neste dia que antecede aos festejos da Padroeira de nossa cidade e Diocese de Januária.
Após a procissão de entrada com famílias convidadas, Pe. Laurindo incensou o altar.
Pe. Natelson acolheu o missionário da Sagrada Família para esta importante celebração.
Em seguida, foi realizada a Novena com o cântico da Ladainha a Nossa Senhora das Dores.
Em sua homilia, Pe. Laurindo refletiu sobre a Exaltação da Santa Cruz.
“Terminamos a novena com o tema ‘Ser cristão é estar aberto para aceitar a cruz no seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo’. Não é uma pergunta, mas uma afirmação. Uma afirmação que coloca para nós aquilo que deve ser nossa vida como cristãos. Primeiro ressalta o aspecto que é constitutivo de nosso ser como batizado. Somos batizados em nome de quem?”
“Nosso ser cristão é um convite permanente para viver a nossa fé, nossa fidelidade; não em um determinado tempo, mas em todos os tempos da história.”
“Em todos os tempos a Igreja esteve aberta para acolher o projeto de Deus vindo de Jesus. Este projeto invoca o aspecto da cruz. Quando temos dificuldades de olhar para a Cruz, significa que temos dificuldade de nos encontrar com Jesus de Nazaré. Olhar para a cruz é olhar para a rendição humana.”
“O papa Francisco hoje em sua homilia nos falava sobre isso: os riscos e as tentações de ser cristão hoje. Viver um Cristo sem a cruz. Às vezes vemos Jesus apenas como um Mestre espiritual, e que não está disposto a sofrer, que não está disposto a desgastar a sua vida em vista da vida dos demais. Compreender Jesus sem cruz nós cairíamos em um vazio.”
“Outro aspecto é compreender a cruz sem Jesus. Quando vemos a cruz sem Jesus ela se torna vazia. Ela se torna um instrumento de tortura. Quando falamos que a cruz é um instrumento de salvação e de esperança para nós, significa que na cruz nós nos encontramos, quando olhamos para a cruz descobrimos o sentido para nossas dores, para nossas alegrias, para continuar caminhando, para continuar lutando, para continuar nos esforçando para que sejamos Igreja, sejamos família, sejamos humanos.”
“Na cruz Jesus é exaltado, Jesus é glorificado. A cruz é sinal de reerguimento para a pessoa que cai. A cruz é sinal de combate ao pecado. A cruz para nós, como dizia São João Crisóstomo, é sinal da semente da ressurreição, é sinal da árvore da vida eterna.”
“Ser cristão é compreender a realidade da cruz em Maria. Acompanhando toda a novena nós compreendemos as dores, os sentimentos, as atitudes, a fidelidade de Maria, Nossa Senhora das Dores. Na Cruz de Jesus, nós compreendemos a cruz de Maria, as dores de Maria.”
“No Reino de Deus a porta é estreita, nem todo mundo passa. Para passar temos que ter a mente aberta, deixar que o Espírito Santo nos inspire, nos transforme e nos faça avançar. Não a divisão, não à injustiça, não a falsidade, mas sim a verdade na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo e em Maria Santíssima.”
“Um dos últimos documentos da CNBB nos diz que os leigos e leigas na Igreja e na sociedade são sal da terra e luz do mundo, o que significa que somos convidados a dar testemunho, dentro da Igreja e fora dela.”
“Que Nossa Senhora das Dores nos ajude e sempre interceda por nós!”
Concluiu a sua homilia cantando a música Ninguém te ama como eu.
Ao fim da celebração, as famílias junto aos festeiros, prestaram uma emocionante homenagem à Nossa Senhora das Dores.
Texto e fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família