Padre Laurindo Aguiar, msf, iniciou a Santa Missa das 19 horas, da quarta-feira, doze de outubro, recebendo os irmãos que, em procissão, trouxeram o andor com a imagem de Nossa Senhora Aparecida. “Celebrar essa Eucaristia da Solenidade de Nossa Senhora é um convite à escuta, é um convite à compaixão, a nos deixar sensibilizarmos pela realidade do povo. É um convite à conversão.”
Assim refletiu Pe. Laurindo na homilia dessa noite:
“Hoje estamos celebrando a Solenidade de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Falar dessa festa é falar de um dos mandamentos da Igreja. A Igreja nos convida a guardar domingos e dias de festas, como dia oportuno, imprescindível para nos reunirmos enquanto comunidade, enquanto família para celebrar a nossa fé. Para celebrar o interesse de Deus para com o povo. Quando olhamos para Nossa Senhora recordamos o amor de Deus para com cada um de nós, que Deus sempre se utiliza de instrumentos, de pessoas para revelar o seu plano salvífico, para revelar o seu verdadeiro cuidado para com as pessoas, as pessoas reais. Esta festa nos convida a olhar para o todo e descobrir como Deus enxerga e vê a necessidade, e quer cuidar de cada um. O coração de Deus, como o coração da mãe, amados irmãos e irmãs, que encontra espaço para todos.”
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“A liturgia da palavra que hoje nós olhamos revela a nossa identidade cristã. Para quê serve um cristão? Para quê serve um batizado? Jesus mesmo diz: ‘Vós sóis sal da terra e luz do mundo’. A presença de cada um é para ser sinal de Deus, da presença de Deus, de bênção. E nós fazemos isso porque acolhemos a verdade que Jesus nos transmitiu. ‘Eu sou a luz do mundo, quem me segue não viverá nas trevas, mas terá sempre a luz da vida’. Falar da luz da vida é falar do amor que nos faz caminhar, do amor que nos faz ser para Deus, do amor que nos faz ser para o irmão, que nos faz ser para a verdade, para a justiça, para a promoção da paz.”
https://www.youtube.com/watch?v=TaiKPzK8rxs&t=1297s
“As duas dimensões da afirmação de Maria são muito importantes. Deixar que a Palavra de Deus penetre na nossa mente e se torne prática, vivência, vida em nosso coração. Escutar o que Jesus diz para praticar o que Ele fez. Para praticar o que Maria assim fez e realizou. Outro aspecto importante no Evangelho é da água que se transformou em vinho. Jesus pede para aqueles que estavam servindo que encham as taças de água. E aquela água se transforma em vinho. Essa água transformada foi levada ao mestre sala. Ele experimentou não a água, mas o vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas aquele que estava servindo sabia. Destaque para todos nós irmãos e irmãs. Quando nós obedecemos a Cristo Jesus, a exemplo daqueles que obedeceram, nós não só acolhemos, como aquele mestre sala, mas nós sabemos da transformação, sabemos quem é a fonte da transformação e da mudança que acontece na nossa vida. A palavra nos diz que aquele mestre não sabia, mas que os que estavam servindo sabiam, porque foi o próprio Jesus que transformou. Se nós estivermos sempre mais ligados a Jesus, obedientes à Ele com certeza vamos experimentar o milagre. Vamos perceber que sempre há sinais ‘da gente’ se alegrar, se amar, ‘da gente’ sofrer, ‘da gente’ lutar, ‘da gente’ celebrar a vida. Nós queremos caminhar e um dia participar da vitória daqueles que não deixaram se vencer pelo mal, mas se permitiram ser tocados, marcados pelo amor de Deus, pela palavra de vida e salvação.”
Antes da bênção final, Pe. Laurindo convidou toda a comunidade a fazer a Consagração à Nossa Senhora da Conceição Aparecida e em seguida chamou todas as crianças à frente, para cantarem os parabéns “agradecendo a Deus pelo dom da vida, que possamos ser promotores, defensores da vida das crianças, que assim como recebemos no nosso batismo, que elas possam crescer em sabedoria, idade e graça, na família, na Igreja e diante de Deus.”
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Texto: Juciane Francisca / PasCom Sagrada Família
Fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família