No domingo, dia 16 de março, a Igreja celebrou o Segundo Domingo da Quaresma. Na Matriz Sagrada Família, o pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf presidiu a Santa Missa, às 19h, que contou com a presença dos adolescentes do EAC (Encontro de Adolescentes com Cristo). O Ministério de Música Sagrada Família animou a celebração eucarística.

Em sua homilia, Pe. Laurindo assim refletiu:

“Os místicos, os santos, nos ensinam o poder da oração. Através da oração podemos ver aquilo que ainda não existe. Através da oração podemos antecipar o futuro para a vida presente. Através da oração podemos nos lançar para o caminho que Deus nos mostra. O Evangelho que hoje nós escutamos nos fala da transfiguração de Jesus diante de seus três discípulos: Pedro, João e Tiago. E essa transfiguração, ela vem antecedida da oração. Jesus que levou os três discípulos, subiu a montanha para rezar. Na tradição judaica, na tradição bíblica, sempre se compreendia que na montanha era o lugar que Deus ajudava o seu povo, seus filhos, para ali revelar as suas leis, os seus caminhos, seus preceitos. A montanha como lugar por excelência da oração, do silêncio, do encontro com Deus. Ou do confronto entre aquilo que estamos vivendo e aquilo que Deus quer que nós vivamos.”

Participe do canal da Paróquia Sagrada Família no Whatsapp e receba as principais notícias direto no seu celular. Clique aqui e se inscreva.

“Nesta oração, se vai purificando a nossa visão. Nossa visão de mundo, nossa visão de Deus, nossa visão do ser humano e a nossa visão de nós mesmos. Em oração, Jesus se transfigura. Muda de forma. Não é uma transfiguração, vamos dizer assim, do tempo presente. É presente daquilo que é a glória de Jesus. Mas a transfiguração para mostrar para os discípulos, uma visão futura do caminho que eles estão percorrendo, no aqui e agora da história. É uma visão futura do caminho que está percorrendo Jesus. Em que Jesus quer mostrar para seus discípulos que caminhar para Jerusalém, como indica essa conversa de Moisés e Elias nesta visão, caminhar para Jerusalém Jesus não vê como uma caminhada para a morte. Jesus vê como uma caminhada para sua glória. Porque Jerusalém é o lugar do testemunho. Deus será glorificado. Enquanto Jesus está a mostrar para os discípulos este caminho que culminará na glória, na ressurreição, os discípulos veem o caminho para Jerusalém diferente de Jesus. Vê como caminhar simplesmente para a morte.”

Clique aqui para rever a transmissão da Santa Missa. 

“E, nós, enquanto Igreja, se ficarmos com esta mentalidade de olhar para Jerusalém, de olhar para a cruz, só como caminho de morte, nós destituímos o caminho de Jesus,  a cruz de Jesus, daquilo que é mais essencial, que é a esperança. Nós fazemos este caminho de cruz, este caminho pelo qual passaremos por situações desafiadoras,  de sofrimentos, de dores, nós chegaremos com paciência à vitória, à glória. Mas, é preciso fazê-lo aos olhos da fé. É preciso fazer com o coração cheio de esperança, para poder nesta caminhada, entregar a própria existência. Acolher as situações de modo a redimi-las; transformá-las em bênçãos, transformá-las como situações visíveis da presença do amor de Deus entre nós.”

Ao fim da celebração, avisou-se sobre as indicações de adolescentes para o próximo encontro do EAC, e também sobre a cesta de páscoa, que a paróquia irá sortear no domingo, dia 20 de abril. Essa ação faz parte das comemorações dos 60 anos da Paróquia Sagrada Família.

Clique aqui para  ver a cobertura fotográfica completa.

Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família

Foto: Iasmim Soares Lisboa / PasCom Sagrada Família