No Domingo, 06 de abril, celebramos o Quinto Domingo da Quaresma. A Santa Missa das dezenove horas foi presidida pelo Pároco Pe. Laurindo Aguiar, msf, que assim refletiu em sua homilia:

“Estamos chegando a conclusão desse tempo da Quaresma. Quarenta dias de oração, de penitência, que somos convidados para fazer com que em nosso coração revele o amor e a caridade que vem de Deus. O nosso desejo, a nossa oração é que cada um tenha feito esse processo de conversão no tempo quaresmal. E, chegando à conclusão, que possamos experimentar do sofrimento de Cristo, da sua Paixão, mas experimentar da meta que desejamos, da sua Ressurreição”.

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“O Evangelho de hoje nos fala da misericórdia de Deus, do nosso agir. Ele traz como centro um contexto de uma mulher adúltera. Ao falar de uma mulher é falar de um grupo marginalizado. A mulher como alguém que tinha poucos direitos e muitos deveres. A figura da mulher dentro da cultura patriarcal, machista e assim tratada como um objeto. Naquilo que Jesus já dizia para este grupo que iria colocar a prova: ‘Olha! Moisés agiu assim por causa da dureza do seu coração.’ A lei de Moisés não veio para privilegiar os homens e subjugar as mulheres. Mas a Lei de Deus é para que possamos tratar uns aos outros com igualdade e com respeito. O pecado deve ser evitado em ambas as partes, tanto dos homens quanto das mulheres. Vamos aqui pegar a atitude de Jesus diante daqueles homens que pegam aquela mulher e levam até Jesus para que Ele a julgue, a condene. No fundo, os fariseus e doutores da Lei não estão preocupados com a salvação, com a conversão daquela mulher. Eles estão querendo é pegar Jesus, condená-lo. Encontrar motivos, através dessa mulher adúltera, para o pecado. A atitude de Jesus é uma atitude que nos inspira de como devemos nos relacionar e tratar os nossos inimigos. De como devemos lidar com os nossos pecados diante das provações. Não devemos agir no calor das coisas, mas devemos aprender a respirar diante de uma palavra maldita, de uma ofensa. Esse tempo é o necessário para Deus agir e assim não darmos aquilo que o inimigo quer”.

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“O ensinamento de Jesus é para todos nós. Antes de dirigir o olhar para condenar o outro, apontar o dedo para o outro, que é muito fácil, Jesus está nos convidando a apontar o dedo para nós mesmos. Ao nos reconhecer pecadores e errantes saberemos tratar o outro com mais misericórdia. Não é sendo conivente com o pecado do outro, mas ajudando o outro a dar passos para superar o mal cometido. Que possamos caminhar fazendo esse processo. O Senhor está nos conduzindo da realidade de pecado para a realidade de graça. Da realidade das trevas para a realidade da luz. Está a nos conduzir da realidade de dispersão para a realidade de unidade e de comunhão como Igreja”.

Ao fim da Santa Missa, entre os vários avisos, foi comunicado que no próximo domingo, teremos a devolução do Dízimo. E também, que começará a Semana Santa. Na missa da noite, a bênção dos Ramos acontecerá na praça Jove da Mata, às 18h30, e depois os fiéis seguirão em procissão até a Matriz, onde se continuará a celebração eucarística.

Texto: Juciane Francisca / Pascom Sagrada Família

Fotos: Any Gabriela / Pascom Sagrada Família