Na Sexta-feira Santa a Igreja celebra a Paixão do Senhor. Neste dia santo para os cristãos, 18 de abril, aconteceu pela manhã na Matriz o atendimento de confissões. Às 15h, aconteceu o Ato Litúrgico na Matriz, na Capela Santo Antônio e na Capela São Cristóvão. Na Matriz, a celebração foi presidida pelo Pe. Laurindo Aguiar, msf. Em sua homilia, Pe. Laurindo assim refletiu:
“Olhando a partir de nosso pecado, da nossa desobediência, daqueles e daqueles que não pretendem fazer a vontade de Deus, colocamos cruzes para Cristo carregar. Aquele que carrega os nossos pecados. Aquele que carrega o sofrimento da nossa desobediência, do mal. O outro pode ser nossa cruz, ou nós podemos ser a cruz do outro, no sentido do pecado. Quando não busco obedecer à vontade de Deus, obedecer a Cristo Jesus, naturalmente eu me torno uma cruz na vida do outros. Uma cruz a violentar, a agredir, a ferir o outro, até de morte mesmo. Agredir, apedrejar, a perseguir o outro. Por quê? As minhas palavras não correspondem à vontade de Deus. O caminhar não é o caminhar segundo Jesus nos apresenta. Precisamos olhar para a cruz, como aqueles que são convidados a obedecer, a acolher a vontade de Deus.”
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“É muito bonita a imagem que o evangelho transmite para nós. Jesus dando-nos a sua mãe. ‘Mãe, eis aí o teu filho’. ( O discípulo amado). ‘Filho, eis aí a tua mãe.’ E daquele momento em diante, a mãe de Jesus se torna a mãe do discípulo, se torna a mãe de todos nós. Alguém que nos representa, alguém que nos acompanha, alguém que intercede por nós. Alguém que é fiel todos os dias, todos os tempos, todos os momentos, nas alegrias, nas tristezas, nos sofrimentos, todas as etapas da nossa vida. É a mãe que intercede, a mãe que se compadece. A mãe que nos ensina a ser cada vez mais filhos. E filhos obedientes à vontade do Pai. A mãe que nos ensina a ser verdadeiros discípulos. Quando entrega para o discípulo amado e dizer: ‘Aqui está minha mãe, a grande discípula, minha grande seguidora. E você a tenha como referência, como exemplo, para continuar a me seguir.’ Peçamos a Deus a graça para que nesta celebração, Sexta-feira, descubramos não o sepulcro, não o cemitério, mas descubramos à luz desse Evangelho de São João, descubramos neste dia de dor, descubramos o jardim como lugar da vida, o jardim como lugar da presença de Deus, como lugar do projeto querido por Deus, como manifestação da vida, do amor, da plenitude, do ser de Deus, em nós. Descubramos diante dessas realidades, que a cruz é um sinal para nós. Sinal de vida, sinal de vitória. Sinal verdadeiro da manifestação de Deus por amor a todos nós. Amém.”
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Ao fim da celebração, após a comunhão eucarística, os fiéis fizeram seu momento de adoração ao Cristo Crucificado. Às 18h30, aconteceu a tradicional via-sacra pelas ruas da cidade de Januária, saindo da Matriz Sagrada Família em direção à Catedral.
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Texto: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família
Foto: Any Gabriela / PasCom Sagrada Família